
Após experimentar um grande sucesso com o lançamento desse disco, torna-se Jupiter Apple, compõe em inglês, e decide misturar bossa-nova e vanguarda. Muitos fãs não o entenderam, preferindo a psicodelia "simples" d'A Sétima. Essa mistura inusitada está muito bem feita no seu segundo disco, Plastic Soda (1999). Ele começa com uma canção de nove minutos, "A Lad And A Maid In The Bloom", que define o caráter inovador do disco.
Em 2002 é lançado Hisscivilization, o disco mais ambicioso (talvez incompreendido) de Jupiter Apple. Longas experimentações eletrônicas (destaque para "The Homeless And The Jet Boots Boy"), bossas elétricas e lounge, valsa, cítaras e MOOGs, condensados em momentos, ora de leveza, ora de paranóia. É seu disco mais hermético: se, para os que estavam acostumados com o rock and roll dos Cascavelletes, a Sétima Efervescência já era algo inesperado (psicodelia em doses cavalares), a reação causada pelos dois discos da fase Apple são ainda mais dramáticas.
Em 2006 era esperado o lançamento do disco Uma Tarde Na Fruteira. Nele, o "Apple" volta a ser "Maçã", mas continua explorando o lado brasileiro e experimental, com músicas já eternizadas no subconsciente do underground porto-alegrense, como "A Marchinha Psicótica De Dr. Soup". Esse (ainda) não-lançado disco pode ser considerado o mais acessível do autor. De certa forma, tudo que já foi composto pelo Júpiter está resumido neste disco: desde canções mod sessentistas, levezas jazz, baladas domingueiras e bob-dylanescas, concretismos e timbres eletrônicos.
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